quinta-feira, 17 de novembro de 2011

No sofá...



Meu sofá é meu confidente,

onde me deito, reflicto,

ou então finjo-me de ausente...


E é tão boa a monotonia,

com TV ligada, imagem sem sentido,

mas com som bem alto, boa sintonia!


Acendo só mais um cigarro,

e com o fumo, faço círculos no ar,

imaginando viajar de carro.


Corre velozmente a imaginação,

atropelando os pensamento no asfalto,

e nada fica, nada, só eu e os círculos em decomposição.


Se eu pudesse, fumava dois cigarros,

juntos, chaminé em ebulição,

mil círculos em correria,

em cada círculo um coração,

corações de fantasia,

e ninguém saberia a razão,

porque só num, qual seria?

estaria meu coração...

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