domingo, 4 de dezembro de 2011

Tarde de Domingo...



E na tarde fria se faz silêncio...

Nem uma gota de chuva,

ou do orvalho que se forma,

para sobressaltar os sentidos...

Tudo é silêncio no silêncio,

um convite ao pensamento,

aos desejos proibidos,

loucuras junto à lareira...

E por momentos, na lembrança,

outros tempos, os de criança,

em que não havia silêncio

mas o barulho da brincadeira,

das traquinices junto à fogueira.

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