sábado, 14 de julho de 2012

Manhã de sábado...


 
Veste-se o céu de nuvens
que rápido passam...
Aqui e ali, raios de sol,
esperança de vida
numa manhã tão sem graça,
animada pela voz sussurrante,
por entre montanhas perdida,
pelo lado do mar encontrada...
E relembro as manhãs de inverno,
manhãs frias, devorando estrada,
ansiando, suplicando pela primavera,
não a primavera do tempo,
não a primavera da vida passada,
mas a primavera que é teu corpo,
florindo, de desejos asseada...
Ai meu amor de algum dia,
amor sereno, de sonho e alquimia,
um dia serás verão, após a madrugada...

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