segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Almas Gémeas...

 
É no fim da tarde amena de verão,
ainda sem os ruídos da noite,
que chamo a metade de tua alma,
a alegria sentida em cada serão,
pronuncio de paz, de calma...

E cada palavra, cada sorriso contido,
são saltos nas ténues nuvens,
correrias nos lagos do paraíso,
são almas gémeas num sonho proibido,
sílabas sem nexo, num ambiente preciso.

Se não fosses alma, talvez fosses ar,
o ar que silenciosamente respiramos
e a cada momento nos faz viver...
Se não fosses alma, talvez fosses mar,
onde eu navegaria, para nunca te perder...




Sem comentários:

Enviar um comentário