quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

como um alvo...




como um alvo,
cada lança apontada ao centro
é um martírio, um lento sofrer
até que chegue o momento final...

com a suavidade da esperança,
lentamente se retira cada lança,
cada mágoa, e se tentam curar feridas
por entre lágrimas sofridas.

com os olhos martirizados, vidrados,
com os braços pendentes de cansaço,
deixa-se cair o guerreiro, sentindo falta do abraço
à tanto tempo prometido, e prematuramente roubado...



2 comentários:

  1. Lindo, mas extremamente doído, como se o poeta deveras sentisse o que escreve.
    Parabéns, Alex.
    Beijo*
    Renata

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  2. Tem alvos bem certeiros e a sensação é de dias sem amanhecer sem anoitecer _tudo fica muito igual _sem graça.
    A poesia me toca Alex é uma fotografia da alma inquieta do poeta,
    merece beijos

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