quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

na noite...


estás só na noite, ouvindo o vento,
a chuva que forte bate na vidraça...
abres um livro, onde lês cada linha do desassossego
como se fosse o ar que respiras,
mesmo sabendo que são iras do medo.
os cigarros queimam-se a cada pensamento,
e a bebida à muito que secou...
sim, estás só na noite e no tempo,
e este conspira contra ti, segreda-me o vento...



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