segunda-feira, 21 de novembro de 2016

teu nome...








não sei como descrever teu rosto
nem em quantas linhas escrever teu nome,
talvez nem me lembre dele
ou se algum dia chamei por ti...


mas sei que ao olhar-te,
nos teus olhos enormes vi
que me olhavas,
e nem imagino o que procuravas...


não queiras ver o silêncio e o vazio,
as escadas do abismo
e os fundos do mar, onde o rio
e as marés se guerreiam por um lugar no altar.


é assim o meu reino profundo,
feito de lendas, de histórias inacabadas,
de segredos que comigo levo até o fim do mundo
onde tu não estarás, entre as amaldiçoadas...



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