sábado, 29 de abril de 2017

olhando as estrelas...






de onde vem este querer,
não querer,
este bem estar,
sem estar,
este constante palpitar,
como quem ousa viver
numa ilha perdida, isolada,
entre as estrelas e o mar?
perdido, errante, qual caminhante
sem tostão na algibeira,
segue em frente,
sem cidade que o acolha,
sem paragem na fronteira,
apenas e só o querer,
o estar
num qualquer barco sem remo,
baloiçando,
sonhando,
sempre que uma estrela brilhar...









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